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Incontinência Urinária: Mitos e Verdades

Alguns Mitos Abaixo iremos listar alguns dos mitos mais clássicos acerca da Incontinência Urinária, bem como o que hoje já entendemos que é verdade. Confira! 1. Pisar no chão frio com os pés descalços Conhecida pela população leiga como a causadora de infecções de urina após pisar sobre qualquer superfície gelada, a dita “friagem”: isso é um mito. O que acontece é que algumas pessoas que sofrem de incontinência urinária por urgência (bexiga hiperativa), tem a bexiga estimulada por essa situação; situação que também pode ocorrer muitas vezes por molhar as mãos ou beber um copo de água gelado por exemplo. 2. Isso faz parte do envelhecimento Isso é um mito. Existe uma combinação de vários fatores que levam um individuo a perder urina e dentre eles está a menopausa, estresse, problemas de saúde, infecções, dentre outros; que faz com que a mucosa uretral (a parte de dentro da uretra) fique adelgaçada (mais fina) e perca sua função de selo, pois ela é responsável pelo fechamento “passivo” da uretra. Entenda melhor! 3. Uma infecção urinária pode vir a se tornar Incontinência Urinária Também um mito. Infecções urinárias podem desencadear contrações involuntárias da bexiga, aquelas que ocorrem sem aviso; isso faz com que o individuo perca urina. Feito o tratamento da infecção, está sanado o problema. 4. Só perde urina quem tem “bexiga caída” Mais um mito. A “bexiga caída”, que é conhecida pelos médicos como cistocele, pode cursar ou não com incontinência urinária. Muitas vezes o problema não está no mau posicionamento na bexiga e sim nos ligamentos que sustentam a uretra (canal por onde a urina sai) ou no sistema de inervação da bexiga (a bexiga pode “disparar” inconscientemente). Veja por exemplo, muitas mulheres não têm bexiga caída e perdem urina. 5. A perineoplastia é a única cirurgia para a cura da Incontinência Urinária Mito. A perineoplastia (que é uma cirurgia plástica do períneo e da vagina) é utilizada na sua maior parte para correção de traumas nesta região, em sua maioria causada por partos traumáticos. Esta técnica cirúrgica foi utilizada por muito tempo, como sendo a única opção (entre os ginecologistas) para tratar Incontinência. Hoje em dia esta técnica não está totalmente abandonada, mas existem outras técnicas cirúrgicas, muito menos agressivas (para a paciente) que resolvem o problema, como as cirurgias de Sling (ou de alça). 6. Exames de urina mostram qual o tipo de Incontinência que a pessoa tem O exame de urina mostra se existem infecções na bexiga e também nos dá uma ideia do funcionamento dos rins, não serve para classificar a incontinência urinária. Para isso existe um exame bem específico que se chama “Estudo Urodinâmico” que é considerado o “padrão-ouro”. Algumas Verdades 1. Fazer exercícios físicos regulares, previne a Incontinência Urinária Sim, fazer exercícios físicos, como musculação, previne a Incontinência Urinária. Se o exercício for orientado por profissional especializado e realizado com pesos adequados, haverá reforço de toda a musculatura pélvica e isso pode sim prevenir incontinência. Em contrapartida, se estes cuidados não forem seguidos você pode apresentar lesões nervosas e musculares na região perineal e desenvolver incontinência urinária. 2. Mulheres que já gestaram, possem maior probabilidade de ter Incontinência Urinária Realmente é verdade. Existem trabalhos que comparam a incidência de incontinência urinária entre mulheres que já gestaram versus mulheres que nunca gestaram; chegou-se a conclusão que a gestação é um fator de risco para incontinência urinária, independente da via de parto e número de filhos. 3. Obesidade colabora com a Incontinência Urinária Pessoas com obesidade perdem urina mais facilmente do que as “magrinhas”, isso é uma verdade. A obesidade é um fator de risco para a incontinência urinária, pois aumenta a pressão intra-abdominal, forçando de maneira exagerada as vísceras contra a pelve; por isso, muitas vezes é orientado a perda de peso como tratamento em conjunto a cirurgia. 4. Intestino preso também colabora com a Incontinência Urinária Indivíduos com o intestino preso perdem urina mais facilmente do que as que evacuam adequadamente. Pelo mesmo motivo citado anteriormente, o aumento da pressão intra-abdominal aumenta esse risco. No geral é orientado aos pacientes que mudem seus hábitos alimentares, aumentem a ingestão de fibras e sempre evacuem “quando sentir vontade”, e não somente em casa. 5. Gestantes perdem urina com mais facilidade Isso é verdade e ocorre por duas situações: a primeira e mais óbvia é pelo aumento do útero que “aperta a bexiga” e diminui sua complacência (capacidade de distensão da bexiga). Além disso, ocorre a produção exagerada de um hormônio durante a gestação chamado progesterona que aumenta a chance e infecção urinária nesse período, que pode ser responsável por episódios de incontinência de urgência. 6. Quem tem diabetes pode perder urina Isso é uma verdade. O controle inadequado do diabetes leva a uma produção exagerada de urina, que é fator de risco para incontinência urinária e também pode ocasionar lesões na inervação da bexiga, fazendo com que ela perca sua capacidade de contrair. Isso faz com que a bexiga encha de maneira exagerada e ocorre perda urinária por transbordamento (os médicos chamam essa doença de bexiga neurogênica). 7. “Prender” a urina faz mal Essa situação ocorre com bem mais frequência do que nós imaginamos. Muitas pessoas têm o hábito de reter urina por muito tempo, seja durante o trabalho ou por vergonha de urinar fora de casa (o que é comum). Com o passar do tempo pode haver lesões na própria inervação da bexiga e levar a paciente a não mais conseguir urinar adequadamente. 8. A Incontinência Urinária atinge crianças e adolescentes Verdade. Sabemos que na infância, 85% das crianças devem apresentar a capacidade de “segurar” a urina até os 5 anos de idade, se isso não ocorre as mães devem esclarecer suas dúvidas com o pediatra, que saberá dar a melhor conduta. Já na adolescência é muito comuns casos de desordens psicológicas, ou situações de agressão física e até estupro, que podem ser responsáveis pela incontinência urinária. Referências: Dr. Fernando Almeida;

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Incontinência Urinária: Quais os Tipos?

Subdivisões A Incontinência Urinária é separada em subdivisões, considerando suas peculiaridades e características. Existem 5 tipos de incontinência e são elas: De Esforço; Por Urgência; Mista; Por Transbordamento; Enurese Noturna; Incontinência Urinária de Esforço Ela ocorre devido a uma deficiência no suporte vesical e uretral que é feito pelos músculos do assoalho pélvico ou por uma fraqueza ou lesão do esfíncter uretral. Essa condição leva a perda de urina quando você faz esforços com o abdômen, tais como: tossir, espirrar, correr, rir, pegar peso, levantar ou até mesmo andar. Incontinência Urinária por Urgência Acontece quando a bexiga está hiperativa, ou seja, contrai sem o seu comando ou desejo de que ela faça isso. Você pode sentir como se não conseguisse chegar ao toalete, um súbito desejo de urinar que pode ou não ser controlado. E algumas vezes, você pode perder urina sem nenhum aviso. Existem várias causas para essa condição, como a bexiga pode tornar-se hiperativa devido uma infecção urinária que irrita a mucosa da bexiga ou por alterações nos nervos que normalmente controlam a bexiga. Em muitos casos, a causa pode não ser detectada. Incontinência Urinária Mista Esta, é uma combinação das duas condições anteriores. Pessoas com essa condição, apresentaram cenários onde quaisquer esforços com o abdômen acabem gerando a incontinência, como em outros casos mesmo que não tenham entrado em situações de esforço, acabem tendo a perca da urina. Incontinência Urinária por Transbordamento Essa incontinência ocorre quando a bexiga não é esvaziada por longos períodos, tornando-se tão cheia, que a urina simplesmente transborda. Isso pode acontecer quando existe uma diminuição da sensibilidade da bexiga – você não percebe que a bexiga está cheia – ou quando existe uma fraqueza do músculo da bexiga ou até mesmo uma obstrução na uretra, que dificulta o esvaziamento normal. A principal causa de incontinência por transbordamento é um aumento da próstata com obstrução da uretra. Por essa razão, este tipo de incontinência é mais comum no homem. Fraqueza do músculo da bexiga e diminuição da sensibilidade pode ocorrer em ambos, homens e mulheres, mas isso é mais comum em pessoas com diabetes, uso crônico de álcool e outros problemas que levem à diminuição da função neuronal. Enurese Noturna A Enurese Noturna, se caracteriza pela perca involuntária de urina durante o período de sono. Durante o sono, a bexiga passa pela mesma regulação que normalmente o individuo apresenta quando acordado, contudo por diversos fatores, que vão desde: desordem nos rins, bexiga ou uretra, falta de controle dos músculos que liberam a urina, ou mesmo fatores neurológicos; ele pode ter essa micção involuntária e acabar urinando enquanto dorme. Essa situação afeta milhares de pessoas ao redor do mundo, mas muitos acabam tratando como algo vergonhoso para se reatar e não buscam os tratamentos adequados. Algumas vezes, um individuo pode acabar apresentando um ou mais dessas condições. Mas como for, tendo sinais de micção involuntária sempre busque ajuda médica especializada. Referências: Dr. Fernando Almeida; Blog Minha Vida; Pipi Stop;

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Incontinência Urinária: Entenda Melhor

Causas Algumas causas possíveis de incontinência são: Infecção urinária ou vaginal; Efeito colateral de medicamentos; Constipação; Fraqueza de certos músculos da região pélvica; Obstrução da uretra por aumento da próstata; Doenças envolvendo nervos e/ou músculos; Consequência de algumas cirurgias; Outras causas podem ser de duração mais prolongada, até mesmo permanente. Isso inclui situações como hiperatividade do músculo da bexiga, fraqueza dos músculos que seguram a bexiga no lugar, fraqueza no esfíncter uretral (músculo que circundam a uretra), problemas congênitos, aumento da próstata, lesões da coluna espinhal, cirurgias ou doenças envolvendo nervos e/ou músculos (esclerose múltipla, distrofia muscular, poliomielite e acidente vascular cerebral). Em muitos casos, vários fatores estão associados como causa da incontinência. Entendendo Para bilhões de pessoas ao redor do mundo, incontinência urinária não é só um problema médico, ela também afeta o bem estar emocional, psicológico e social. Muitas pessoas têm medo de participar de atividades normais do cotidiano que os levem muito longe do toalete. Desta forma, é importante notar que a grande maioria das causas de incontinência podem ser tratadas com sucesso. Para melhor entender, é importante saber como funciona o trato urinário e como nós controlamos a micção. A urina é formada por água e resíduos removidos do nosso corpo pelos rins. A urina excretada pelos rins desce por um par de tubos, chamados de ureter, até chegar na bexiga. A bexiga é um reservatório similar a um balão que armazena urina. Assim como um balão, a bexiga é elástica, podendo ser enchida e esvaziada. Na maioria das pessoas existe completo controle sobre esse armazenamento e esvaziamento, ou seja, a pessoa permite um enchimento de aproximadamente 400ml e depois esvazia a bexiga em um local adequado, sem que ocorram perdas. A urina deixa a bexiga por um outro canal chamado de uretra. Para esvaziar a bexiga é necessário uma coordenação entre o músculo da bexiga e os músculos que fecham a uretra (como se fossem um torneira). Estes músculos são chamados de esfíncteres e estão localizados na base da bexiga e na parede da uretra. Quando seu esfíncter relaxa, ele libera a passagem de urina. No mesmo momento o músculo da bexiga contrai, expulsando a urina para fora da bexiga. Quando você termina de urinar, os esfíncteres se fecham e a bexiga para de contrair. O mecanismo parece simples, mas para que ele funcione adequadamente, é necessário que uma complexa rede de neurônios e músculos trabalhem em total sintonia, caso contrário a micção ou o armazenamento de urina se tornam comprometidos. Referências: Dr. Fernando Almeida;

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O que é Incontinência Urinária?

O que é Incontinência Urinária? Suscetibilidade Um estudo na população norte-americana estimou que 12 milhões de pessoas naquele país, sofrem de incontinência urinária. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, no Brasil, essa estimativa é de 10 milhões de pessoas. Estima-se que entre 15% a 30% das pessoas acima de 60 anos que vivem em ambiente domiciliar apresentem algum grau de incontinência. Mulheres têm probabilidade 2 vezes maior que os homens de apresentar esta condição. Mas ainda sim, incontinência pode afetar pessoas de todas as idades, ambos os sexos, em todos os níveis sociais e econômicos. O número exato de pessoas afetadas pode ser muito maior do que as estimativas atuais, pois acredita-se que grande parte das pessoas afetadas não procuram ajuda por vergonha ou por acharem que o problema é consequência normal do envelhecimento e não existe tratamento. É importante ressaltar que incontinência urinária tem tratamento. Tratamento A incontinência urinária é tratável e geralmente não requer cirurgia. Hoje em dia, ela é uma condição que pode ser curada, tratada ou conduzida de uma forma que os problemas de controle vesical não interfiram com um estilo de vida saudável, produtivo e ativo. Muitas vezes, pequenas mudanças comportamentais possibilitam um melhora significativa na qualidade de vida. Referências: Dr. Fernando Almeida; Blog Minha Vida;

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Farmácia Popular com mais Facilidade

O que é o Programa Farmácia Popular? Criado em 2006 o programa do Governo Federal Aqui tem Farmácia Popular tem o objetivo de levar o benefício da aquisição de medicamentos e insumos essenciais a baixo custo aliado ao setor privado (farmácias e drogarias). Em 20 de outubro de 2010 o programa expandiu no quadro de benefícios as fraldas geriátricas. O valor pago pelo Governo Federal é fixo equivalendo a 90% do valor máximo fixado pelo próprio governo. Em geral, a população pode pagar até 1/10 (um décimo) do preço praticado nos estabelecimentos comercias. Além de disponibilizar fraldas geriátricas, o programa disponibiliza também medicamentos para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma e anticoncepcionais. Em 14 de fevereiro de 2011 os medicamentos para hipertensão e diabetes se tornaram gratuitos com a criação da campanha Saúde Não Tem Preço. E como eu participo? Para você fazer parte do programa é simples, basta se dirigir a qualquer farmácia credenciada ao programa levando consigo os seguintes documentos: CPF, RG ou Certidão de Nascimento. Você também precisará estar portando a Receita Médica e nesta deve conter as seguintes informações: Nome do médico; CRM; Assinatura do médico; Endereço do consultório; Data de expedição; Nome do paciente; Endereço residencial do paciente; Caso o paciente não possa retirar pessoalmente os medicamentos, qualquer representante do mesmo, pode fazê-lo. Para tanto é necessário portar os seguintes documentos: Cópia do CPF do paciente; Cópia do RG ou Certidão de Nascimento do paciente; Seu próprio RG ou Certidão de Nascimento; Seu próprio CPF; Receita Médica (com todas as informações mencionadas acima); Procuração autorizando a compra de fraldas geriátricas com firma reconhecida em cartório; Mas ainda tem algumas regrinhas… O Governo criou algumas limitações ao programa, confira abaixo: Somente para pacientes com mais de 60 anos; Compra limitada as farmácias conveniadas; Compra a cada 10 dias; Receita médica vale por quatro meses; Além das regras gerais, o governo limitou o incentivo, respeitando um limite diário de quatro unidades de fralda. A retirada pode ser feita a cada 10 dias e cada receita médica terá validade de 120 dias, contados a partir do dia de sua emissão. A categoria está sendo vendida apenas nas farmácias e redes credenciadas. Com o valor de referência adotado é de R$ 0,71 por fralda, o governo pagará no máximo R$ 0,64 por unidade, que representa 90% de subsídio. Referências: Portal da Saúde – Manuais do Programa; Portal da Saúde – Programa Farmácia Popular do Brasil;

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